Áreas de Atuação
Câncer de Rim
O câncer de rim é o terceiro tipo mais comum entre os tumores geniturinários, sendo que a sua incidência vem aumentando nos últimos anos. É um tumor que costuma ser diagnosticado assintomático em achados de exames de imagem (ultrassom, tomografia ou ressonância) realizados por outros motivos.
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Quais os fatores de risco?
Os principais fatores de risco incluem:
- Obesidade;
- Hipertensão arterial;
- Tabagismo;
- Doença renal crônica.
Além destes, o antecedente familiar também é um fator de risco bem estabelecido.
Hoje em dia, cada vez mais temos descoberto tipos de câncer de rim associados a síndromes genéticas (muitas delas hereditárias). Uma característica desses tumores causados por alterações genéticas é o fato de serem muitas vezes bilaterais (ou seja, aparecem nos dois rins).
Por isso, em pacientes diagnosticados com tumores de rim com 45 anos ou menos ou nos casos diagnosticados com tumores bilaterais é importante a realização de uma investigação genética.
Sintomas
Câncer de Rim causa sintomas?
Em geral, os tumores de rim não causam sintomas em estágios iniciais. Já nos estágios mais avançados, podem causar dores lombares, sangramento na urina ou presença de massas abdominais palpáveis.
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Como se Prevenir?
Hoje em dia o diagnóstico em geral é realizado de forma incidental (ou seja, sem querer) em exames de imagem realizados por outros motivos. Os dois principais exames utilizados para a avaliação de lesões renais suspeitas são a Tomografia Computadorizada com contraste e a Ressonância Magnética também com contraste.
Separamos as lesões renais em dois tipos: Lesões Císticas e lesões sólidas.
As lesões císticas são classificadas em 5 tipos, de acordo com uma classificação chamada de Bosniak.
- Cistos Bosniak I e II são considerados benignos;
- Cistos Bosniak IIF possuem uma chance muito baixa de serem malignos e devem ser seguidos com exames de imagem seriados;
- Cistos Bosniak III e IV são considerados suspeitos para malignidade e em geral são submetidos a tratamento cirúrgico.
Já as lesões renais sólidas (também chamados de nódulos) devem ser consideradas suspeitos para malignidade e em geral também são submetidas a tratamento cirúrgico.
Tratamentos
Como tratar o Câncer do Rim?
Vigilância Ativa
- Em alguns casos selecionados é possível acompanhar tumores de rim. Utilizamos esta estratégia em especial em pacientes idosos e/ou com muitos outros problemas de saúde. Além disso, é importante que os tumores sejam pequenos (idealmente menores que 2 cm) e que não apresentem crescimento significativo ou apresentem sintomas;
- Na Vigilância Ativa, realizamos exames de imagem periódicos para seguimento e ao menor sinal de crescimento acelerado do tumor indicamos o tratamento cirúrgico.
Técnicas percutâneas ablativas
- Indicadas em casos de tumores pequenos (idealmente menores que 3 cm), podemos utilizar em alguns casos técnicas conhecidas como crioablação (frio) e ablação por radiofrequência (calor);
- São tratamentos nos quais é realizada uma punção pela pele até o rim e pela agulha o tumor é queimado (seja pelo calor ou pelo frio).
Nefrectomia Parcial Robótica / Laparoscópica
- Hoje em dia a principal técnica adotada no tratamento de tumores renais é a nefrectomia parcial (onde retiramos apenas o tumor e preservamos o rim);
- É uma técnica que com o advento das técnicas minimamente invasivas tem apresentado excelentes resultados, com recuperação rápida e manutenção da função do rim.
Nefrectomia Radical Robótica/ Laparoscópica
- Deixamos a retirada total do rim (chamada de nefrectomia radical) para os casos de tumores muito grandes (em geral maiores que 7 cm) ou tumores muito agressivos, nos quais a retirada apenas do tumor não é possível.
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Sobre o Profissional
Dr. Sérgio Andurte
Urologista | CRM-SP: 186244 | RQE: 100177
O Dr. Sérgio é formado em medicina pela Universidade de Brasília. Após a graduação, permaneceu um ano como médico intensivista no Hospital das Forças Armadas, durante o serviço militar.
Se mudou para São Paulo para realizar a residência em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) e posteriormente completou sua formação em Urologia na mesma instituição, tendo sido aprovado em primeiro lugar.
Completou o curso de capacitação em cirurgia robótica pelo Hospital Samaritano/Instituto Falke.